Mitologia, Lendas e Folclore
Para que se tenha melhor compreensão do que aqui estamos tratando, é importante que.se faça uma breve distinção sobre o que se considera mitologia, lenda e folclore, a fim de que se possa identificar quais dessas manifestações culturais mais se alinha ao estudo do que aqui nos propomos.
A Mitologia é considerada a mais fabulosa estória (palavra atualmente grifafa história, de acordo com a reforma ortográfica de 1943)* contada sobre os Deuses, semideuses, heróis e vilões lendários, perpetuada pela tradução oral, protagonizada por entes mágicos ligados à natureza.
Esses seres mitológicos estão envolvidos na criação e na destruição do mundo, no amor, na fertilidade e nas guerra. São eles que buscam explicar aspectos da condição humana associada a algum povo.
As Lendas, por sua vez, são as estórias (*) fantasiosas de personagens, como santos ou heróis, ou ainda seres sobrenaturais que fazem parte da tradição oral de um povo e as ações por estes praticadas e que adquirem feição fantástica, graças à interpretação popular, cujos fatos por mais exagerados que sejam, seus personagens podem ser reais.
A título de exemplo, podemos lembrar da Lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, em que os personagens existiam, mas é improvável que na época existisse uma mesa (távola) tão grande para acomodar tantos cavaleiros.
O Folclore se define com um conjunto de manifestações da cultura popular e das tradições de um povo, a exemplo das danças, músicas e crenças que fazem parte de uma nação envolvendo os costumes e as festas populares.
Como exemplos de tais manifestações na riquíssima cultura popular brasileira, temos, o Festival do Boi Bumbá de Parintins, a Mula Sem Cabeça, o Saci Pererê, o Lobisomem, Iara, Curupira, o Boto Cor de Rosa, Chapuzinho Vermelho, dentre e outros.
Demonstrada a diferença entre Mitologia, Lenda e Folclore, e conhecido alguns personagens mitológicos, lendários e folclóricos, aguardamos a manifestação e a sugestão dos interessados sobre os temas abordados a fim de que possamos apresentar outros temas.
por Sergio A. Nunes
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